Tchau!
terça-feira, 21 de junho de 2011
Dia Internacional de Lixo no Lixo
Tchau!
domingo, 19 de junho de 2011
HOTEL OFERECE REFEIÇÕES DE GRAÇA PARA QUEM ESTIVER DISPOSTO A GERAR ELETRICIDADE
Materiais do Futuro: tendências para materiais ecologicamente corretos em aparelhos eletrônicos
O petróleo e vários metais utilizados na produção de equipamentos eletrônicos possuem uma coisa em comum: não são renováveis. Diariamente são jogadas toneladas desses materiais no lixo, o que os torna cada vez mais escassos.
Para evitar o desperdício e diminuir a produção de lixo devem-se utilizar materiais renováveis. Basicamente eles são feitos de compostos orgânicos, principalmente de derivados de plantas ou vegetais. Uma boa forma para utilizá-los é substituir as capas metálicas e plásticas dos aparelhos por esses derivados.
Uma iniciativa é substituir o plástico que envolve laptops e monitores por bambu - material natural, leve e resistente. A ASUS já criou uma linha ecológica e a batizou de EcoBooks. A ideia é utilizar esse material renovável, de rápido crescimento e com baixo impacto ambiental. A grande vantagem é a possibilidade de reciclar a embalagem em caso de dano.
Grande parte dos filmes de ficção científica mostra o futuro repleto de materiais metálicos, brilhantes e cromados. Ou então mostram produtos à base de plástico ou acrílico, mais leves e moldáveis que o metal. Acontece que esses materiais não são renováveis e produzem muito lixo. Corremos o risco de termos em breve mais lixo do que produtos úteis.
Talvez precisemos repensar nosso futuro e passar a incluir materiais reciclados e reutilizáveis. Ao invés de produzirmos celulares e peças descartáveis para computador, podemos produzir componentes mais resistentes. Ou se é para serem descartáveis, que ao menos sejam recicláveis. Assim, diminuiremos a quantidade de lixo disponível.
Além disso, produtos ecologicamente corretos são valorizados entre os consumidores. Muitas empresas dizem ter calculado lucros maiores após investir nesses produtos pois, preocupados com o meio-ambiente, os consumidores preferem comprar de empresas que compartilham desse mesmo interesse.
Talvez os cenários do futuro precisem ser diferentes. A ideia de um mundo futurista artificial pode ser alcançada à custa de muito prejuízo à natureza. A produção de alumínio, plástico, baterias, células elétricas e vários outros componentes típicos da tecnologia tradicional produzem resíduos tóxicos ou consomem muita energia.
Quem sabe agora seja a hora de pensarmos em ambientações diferentes para as nossas histórias e fantasias. Podemos começar a pensar em utilizar materiais renováveis ou desenvolver tecnologia de reciclagem de produtos até então não-biodegradáveis, como o plástico.
Vivendo agora, o nosso presente
Independente de como pode ser o nosso futuro e de como podemos pensá-lo, é bom saber que existem empresas e pessoas preocupadas com o nosso presente. Pensar em alternativas ecologicamente corretas hoje garante a saúde do planeta no futuro. No entanto, os produtos apresentados aqui não são as únicas alternativas possíveis.
Podemos e devemos pensar em mais fontes alternativas de energia, em mais produtos reciclados e recicláveis e em menos produção de lixo, não só do que usamos, mas principalmente do lixo industrial - resto do processo de fabricação. É bom ficar de olho e conferir sempre as novidades e tendências nessa área!
O que você achou dos produtos ecologicamente corretos? Você acredita que essa seja a tendência para o futuro? Já usou algo assim ou pensou em algum produto feito de material reciclado? Comente abaixo, deixe sua opinião e nos ajude a pensar no nosso futuro!
Cooperativa 2
quinta-feira, 9 de junho de 2011
O lixo e seu tempo. . .
Papel: de 3 a 6 meses;
Pano: de 6 meses a 1 ano;
Filtro de cigarro: 5 anos;
Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos;
Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos;
Metal: mais de 100 anos;
Borracha: tempo indeterminado;
Vidro: 1 milhão de anos.Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.
HC incentiva reciclagem de raio X
Olha só que saiu hoje no Correio Popular:
Reciclagem de óleo
Pessoal, nosso colégio organizou uma campanha de reciclagem de óleo de cozinha usado e os principais objetivos da coleta são:
Esquadrão Verde Tang
Posts
Recicle a Água
Pessoal, acho que todos sabem que temos de economizar água e tal, isso aprendemos nos primeiros anos escolares. Todos sabem que temos que fechar a torneira, não deixar o chuveiro pingando e reduzir o tempo de banho. Mas sabe aquela água que deixamos no criado-mudo antes de dormir e no dia seguinte sempre sobra metade no copo? Então, use-a para molhar as plantas! Assim, elas não morrem de sede, já que sua mãe é esquecida (kkk) e "reutilizam" a água que provavelmente acabaria ralo à baixo. Podem fazer o mesmo com a água da chuva, deixando uma jarra de alumínio na janela quando chover para depois molhar seu cacto, sua samambaia, sua violeta, enfim: recicle a água!
Opinião
Os 3 erres
Reduzir, reutilizar e reciclar. Os três R's que podem fazer uma enorme diferença para o bolso e para o meio ambiente. O problema é escapar do lugar comum da maneira "moderna" de se viver. | |
Os especialistas, corporações e governos já tem informações de que estamos utilizando muito mais recursos que a terra pode repor. Além disto uma grande parte do que compramos são coisas inúteis, adquiridas muitas vezes por impulso ou pela propaganda/moda e que irão parar no lixo rapidamente.
Se você ouvir a opinião de economistas, uma boa parte lhe dirá que o consumo é maravilhoso pois traz a aceleração e expansão da economia, o que é bom para o país. Porém percebo que as análises econômicas não estão levando em conta por quanto tempo uma expansão desenfreada do consumo se sustentará e quais serão os malefícios no final das contas enquanto mantivermos os mesmos métodos produtivos.
É ai que entram os três R's do consumo consciente. Talvez alguns já tenham ouvido falar deles mas vamos aqui relembrar para os esquecidos e fazer conhecer aos que ainda não conhecem.
Os três R’s são: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
Parece fácil, não é !? Porém não é tão fácil assim. A primeira dificuldade surge logo no primeiro R; Reduzir.
Reduzir
Reduzir significa avaliar tudo que consumimos atualmente, avaliar o que é importante e o que é absolutamente supérfluo e procurar reduzir estes últimos, além de verificar a qualidade do que se compra e se sua quantidade é suficiente ou exagerada. Um exemplo muito bom são certos chocolates finos. Se você for a uma loja verá que eles são caríssimos mas perceba a quantidade de material para a embalagem eles utilizam! Uma embalagem bonita pode fazer o chocolate valorizar 30% ou 40%, sendo que seu gosto não será altera
do em nada. Toda esta embalagem acaba indo parar no lixo.Outro exemplo muito bom são os celulares. Trocar um celular que funciona perfeitamente todo ano apenas porque um novo modelo surgiu no mercado com uma nova função X ou Y que você provavelmente nunca usará ou com um visual diferente me parece tão absurdo quanto a quantidade de lixo eletrônico que a cada ano surge, lixo este composto por baterias e materiais que liberam componentes altamente tóxicos no ambiente, além da exploração de jazidas, que no caso de muitos componentes já estão se esgotando. Estima-se que a cada ano, só em São Paulo, são 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico e a maior parte deste lixo é lançado sem nenhum tipo de critério na natureza.
A quantidade do que se compra também é importante. Não adianta lotar a geladeira de compras, ou por medo de que falte ou por causa da promoção, pois geralmente uma boa parte se estraga e vai para o lixo. Compre em quantidades que você saiba que conseguirá consumir e não faltará nem sobrará. A qualidade dos produtos também é importante pois muitas vezes comprar aquele produto em oferta mas de “origem duvidosa” resulta em desastre, ou porque ele não dura muito ou porque é tão ruim que você se vê obrigado a joga-lo fora!
Falar então em reduzir significa rever o que é importante para o nosso consumo, sua quantidade e o que é muitas vezes apenas uma maneira de nos impor na sociedade como status. Reduzir será uma das tarefas mais difíceis dos três R's.
Reutilizar
Lembra daqueles copos de requeijão que acabavam fazendo parte dos utensílios domésticos? Este é um exemplo clássico da reutilização. Reutilizar significa dar um novo uso para as coisas, evitando que estas virem lixo. Reutilizar os potes de margarida como recipientes para congelar alimentos, utilizar canecas rachadas como míni vasos, fazer sacolas utilizando garrafas PET, aproveitar os dois lados das folhas de papel são algumas idéias da reutilização de materiais. Mas quem pensa que reutilizar coisas é algo “démodé” ou brega está redondamente enganado. Vários ateliês já utilizam o conceito de reutilização para desenvolver novas peças, tanto decorativas quanto utilitárias. Se você der uma volta na Vila Madalena, por exemplo, vai encontrar vários ateliês que trabalham com este tipo de material. Uma idéia que também pode render uma graninha extra e ainda evitar mais produção de lixo.
Mas a reutilização não é exclusiva dos materiais e embalagens. A água é outro elemento que deve ser reutilizado. A água que sobra da lavagem das roupas, por exemplo, pode ser utilizada para lavar o quintal, a água da lavagem dos vegetais pode ser reaproveitada para regar o jardim ou os vasos de plantas e a coleta da água da chuva também pode ser usada para lavar o carro, quintal e regar as plantas. Apenas lembre-se de tampar bem os recipientes à fim de evitar criadouros para o mosquito da dengue.
Ainda falando sobre a água, a Sabesp, que em São Paulo distribui e trara a água, possui estações que convertem o esgoto em água chamada de reuso, ou seja, é uma água que ainda não pode ser consumida mas que tem quase que toda a sujeira retirada e serve para inúmeros usos comerciais e industriais. Apesar de mais barata que a água tratada, da água de reuso fornecida pela Sabesp apenas 5% é consumida por indústrias e comércio.
O reaproveitamento dos alimentos pode se dar pela utilização das sobras para se fazer adubo orgânico ou mesmo utilizar partes que antes eram jogaras fora, como as cascas de batata, banana, talos de legumes e etc. em receitas inusitadas e diferenciadas. Este link do “Banco de Alimentos” traz muitas idéias interessantes para o reaproveitamento de alimentos ( http://www.bancodealimentos.org.br/por/receitas/index.htm ).
Reciclar
Finalmente chegamos ao último dos R's, mas nem por isto o menos importante. Reciclar todo mundo já sabe o que é, e aliás, aqui no site existem textos que falam mais detalhadamente sobre isto. Reciclar é a solução para aquilo que não pode ser reutilizado e mesmo dependendo do tipo de material a reciclarem ainda não é a solução.
Mas reciclar envolve uma rede um pouco maios, pois para isto precisamos primeiro de postos de coleta que destinem corretamente o material, depois precisamos da conscientização das pessoas para recolherem separarem e levarem até os postos o lixo que pode ser reciclável.
Conclusão
Em resumo os três R's são um conceito muito importante, tanto para termos em mente quanto para exercitarmos. Eles não estão nesta ordem à toa. A idéia é reduzir ao máximo a produção de lixo para evitar, além da degradação do ambiente pela extração dos materiais, evitar a degradação também pelo depósito do lixo gerado. Para isto devemos atacar as duas pontas da cadeia, a produção (envolve comprar menos e melhor) e a destinação (envolve transformar o lixo em novas coisas). Reduzir, Reutilizar e Reciclar, apesar de ainda hoje serem atitudes voluntárias de algumas pessoas, já dão mostras de serem as atitudes inevitáveis a se seguir no futuro. A escassez de material para se produzir, a poluição do ar e da água, a falta de energia e outros fatores nos estão levando a um caminho que a muito já havíamos esquecido, o de que tudo um dia acaba, por maior que seja sua quantidade.
Coleta Seletiva
lixão X aterro
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõe seus resíduos em
lixões.
Você sabe a diferença entre
lixão, aterro controlado e aterro sanitário?
Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para o lençol freático. Moscas, pássaros e ratos convivem com o lixo livremente no lixão a céu aberto, e
pior ainda, crianças, adolescentes e adultos catam comida e materiais recicláveis para vender. No lixão o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as conseqüências ambientais e sociais negativas.
Já o controlado é uma fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável
para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás. Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos com uma impermeabilização com manta e tem uma operação que procura dar conta dos impactos negativos tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou outro material disponível como forração ou saibro. Tem
também recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua absorção pela terra ou eventuamente outro tipo de tratamento para o chorume como uma estação de tratamento para este efluente.
Mas a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos é o aterro sanitário que antes de iniciar a disposição do lixo
teve o terreno preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta extremamente resistente. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo
chorume. Este é coletado através de drenos de PEAD, encaminhados para o poço de acumulação de onde, nos seis primeiros meses de operação é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Depois desses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados para tratamento, o chorume acumulado será encaminhado para a estação de tratamento de efluentes. A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.
O estado do Rio de janeiro é composto por 92 Municípios, em resíduos sólidos, se
encontra com:
- 04 Aterros Sanitários Licenciados:
Rio das Ostras, Nova Iguaçu, Piraí,
Macaé;
- 13 Aterros “Controlados”:
Angra dos Reis, Caxias (Gramacho), Nova Friburgo, Resende, Teresópolis, Barra do Piraí, Rio Bonito, Santa Mari
a Madalena, Petrópolis, Miracema, Maricá, Porciúncula, Natividade;
- 06 Aterros Sanitários em Licenciamento:
Macaé (novo), Rio de Janeiro (Paciência), Nova Friburgo (novo), Paracambi, São
Pedro da Aldeia, Campos;
- 4 Unidades de Triagem e Compostagem em fase de implantação;
- 53 Unidades de Triagem e Compostagem implantadas, desde 1977, sendo que 26 unidades operando normalmente;
- 62 Vazadouros (lixões), sendo 48 com catadores, crianças, animais de corte e vetores.